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Amor, mais pra esquerda – Um brinde à sinceridade na hora do sexo

casal_sexo_mSexo é bom e todo mundo faz. Ainda não inventaram atividade melhor de integração entre os corpos. Uma mordida, uma carícia, um toque e é o que basta. São abertas as portas do tesão e uma enxurrada de sensações deliciosas começam a atiçar os sentidos.

E como qualquer outra atividade na vida, o sexo requer prática. É aperfeiçoado, adaptado, modificado, tudo pra chegar o mais próximo do ápice. Do êxtase. Você provavelmente não nasceu sabendo abrir um sutiã ou o botão da bermuda com uma mão só. Teve que ralar, treinar e pagar mico pra, enfim, acertar. O mesmo pode ser dito do seu desempenho na cama. Vai me dizer que, na sua primeira vez, as preliminares foram fantásticas? Se sim, parabéns, você está incluído em uma minoria absoluta. Se não, bem vindo à redação. Agora senta e presta atenção, essa é a nossa primeira reunião de pauta.

Para acertar, a gente primeiro precisa saber no que está errando. Correto? E para saber, precisamos da opinião do nosso parceiro. Acontece que grande parte dos casais tem um problema sério com críticas. Isso porque temos medo de ferir o outro, afinal, ele pode estar com a língua no lugar errado, mas e daí? Eu o amo. Ela pode até estar encostando os dentes no “meu garoto”, mas beleza, não quero magoá-la. E assim funciona a produção em escala de pessoas frustradas sexualmente. Acontece todos os dias. Em cada gemido que você dá sem estar, de fato, sentindo prazer, em cada orgasmo fingido. Se alguém está demonstrando estar satisfeito com algo, por que melhorar? E é por isso que você deve parar já com a atuação e partir pra ação, meu bem. Porque quando estiver insuportável e vocês não aturarem mais se encostar, vai ser tarde demais, e aquela “mentirinha” criada pra não magoar a quem se ama vira o algoz do relacionamento.

Mas o que fazer se você não tiver abertura para isso? O que fazer se você já tiver fingido muito? Como voltar atrás com a sua palavra? A dica é a seguinte: respira fundo e manda ver. Não tem jeito, tem que tirar o band-aid o mais rápido possível, pra doer menos. A pessoa que te ama vai entender, talvez fique magoada ou talvez compartilhe dos mesmos sentimentos. Você só vai saber se tentar. Mas acho, que se alguém gosta mesmo de você, vai querer fazer de tudo pra mudar essa situação, pra virar o jogo – afinal, quando se trata de quem amamos, somos sedentos pelo aprendizado, por satisfazer de todas as maneiras a quem escolhemos. Se isso não acontecer, preste atenção, pode ser o sinal de que algo está errado e talvez vocês precisem repensar sobre alguns detalhes dessa relação. Como dito muitas vezes aqui, o sexo é a celebração do amor. Nada é mais harmonioso do que o quebra-cabeças da cama, constituído por dois corpos diferentes que, mesmo assim, se encaixam.

Prepara um jantar, acende umas velas e compra um óleo corporal bem cheiroso. Abre o jogo de forma descontraída e tudo vai dar certo. Admite seu erro em não ter tido essa conversa antes, mas ressalte que antes tarde do que nunca. E bota pra quebrar. Termina essa conversa na cama, com as instruções de voo. Da decolagem ao pouso, com direito às dicas em caso de despressurização. Analogias à parte, vocês vão descobrir o quão delicioso é explorar o outro, sentir o cheiro de uma pele que arde com desejo genuíno. E melhor ainda, vão renovar a relação, vão se apaixonar novamente, ou quem sabe, se apaixonar finalmente.

Por: Nataly Lima – CSV

Garanta orgasmos múltiplos com a massagem tântrica

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O objetivo é ensiná-la a ter orgasmos múltiplos com a ajuda do seu parceiro, que vai aprender os segredos da massagem tântrica! “Com estímulos pontuais e entrega do corpo, é possível ir em direção ao inimaginável em relação ao orgasmo”, diz Evandro Palma, terapeuta corporal tântrico do Centro Metamorfose, que tem sedes em mais de dez estados do país. É hora de esquentar o clima, entregar-se ao prazer e experimentar 1, 2, 3, múltiplos orgasmos.

Prepare-se

Deite-se com a barriga para cima e relaxe. Feche os olhos, deixe a respiração solta e a boca entreaberta. A ordem é ficar todinha entregue! Uma boa música e o quarto à meia-luz completam o clima.

Como ele deve fazer

Esta primeira etapa dura 40 minutos. Para começar, ele deve deslizar só as pontas dos dedos por todo o seu corpo de forma bem lenta. “O toque é muito leve”, ensina Palma.

Passo 1: Ele começa a massagem pelas suas coxas, subindo e descendo as pontas dos dedos por toda a extensão. Depois, ele desce mais, massageando até os seus pés.

Passo 2: É hora de subir! Como se estivesse descobrindo o seu corpo, os dedos dele percorrem a área da sua pélvis, seu abdômen, seio, ombros, braços, pescoço, rosto e cabeça. “Ele não precisa se dedicar a uma área específica. Deve repetir os movimentos várias vezes”, orienta Palma. A essa altura você já estará supersensível ao toque!

Passo 3: Agora você se vira para um lado e depois para o outro e recebe a massagem por toda a lateral do corpo. “Esqueça o que já escutou sobre zonas erógenas. A massagem nessa área é sensacional”, completa o terapeuta.

Passo 4: Por fim, deite-se de barriga para baixo. Ele deve concentrar a massagem nos seus glúteos. Até aqui você terá experimentado uma sensação fantástica. Não se assuste se o seu corpo começar a vibrar e pular. “Você pode sentir arrepios no corpo todo, uma sensação de parecer levitar. Espasmos involuntários da musculatura também podem acontecer e são muito prazerosos”, diz Palma.

O momento dos orgasmos

O seu corpo estará muito sensível aos toques do amado. Então prepare-se para a segunda etapa tântrica, por mais 40 minutos. Continue relaxada:

Passo 1: Com a ajuda de gel ou óleo de massagem, ele deve massagear com um pouco mais de pressão toda a sua virilha, de cima a baixo. Ele deve então passar os toques para cada um dos grandes lábios e depois para os pequenos lábios. Agora, ele segue para o seu botão do prazer, o clitóris! Permita-se sentir tudinho.

Passo 2: Agora, peça para o seu parceiro utilizar um vibrador, sem grandes movimentações. O ideal é que ele seja aplicado na região do clitóris! “Quem tem facilidade para acessar o orgasmo, a perspectiva é de ter múltiplos”, diz o terapeuta.

Por: Marília Medrado

Ele mandou muito mal na cama: e agora?

Ele é lindo, interessante e beija bem – mas perde todos os pontos quando o sexo começa. Saiba o que fazer sobre isso (e quando não há nada a fazer) get “Sexo, mesmo quando é ruim, ainda é muito bom.”
A famosa frase do cineasta Woody Allen (que adora falar desse assunto) pode até fazer sentido para grande parte dos homens. Já para nós, mulheres, sexo ruim é simplesmente ruim.

Eles conseguem atingir o orgasmo até mesmo em uma relação sexual mecânica, sem clima e roteirizada – que repete a exata sequência de etapas das transas anteriores. São capazes de gozar indo direto ao ponto, descartando as preliminares. Não tem jeito: para o sexo ficar bom, nesses casos, é preciso mostrar a eles outros caminhos. Pensamos em seis situações frequentes e reunimos dicas para contorná-las e trazer o clima de volta – quando o esforço for válido, é claro!

1. ELE NÃO TEM RITMO

“O que acaba com o clima é homem com pênis-britadeira“, define a publicitária Márcia Pedroso, 23 anos. “Ou dedos-britadeira.” Ela se refere àqueles movimentos sequenciais, firmes e rápidos que alguns caras fazem durante a penetração ou quando estão masturbando a mulher. “Se é rápido demais, machuca!”.
O fenômeno britadeira não costuma ter relação com falta de interesse do cara em você. Na maioria das vezes, ele simplesmente não sabe como agradar a mulher (claro que existem exceções, existem mulheres que gostam desse tipo de movimento). “São homens que pensam que as mulheres se satisfazem da mesma forma que eles”, diz a psicóloga e sexóloga Maria Claudia Lordello, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Não passa pela cabeça deles que é bem mais fácil para a maioria delas ter um orgasmo com movimentos suaves.”

Para acalmar um homem-britadeira, você pode conduzir a mão dele ou ficar por cima durante a penetração e comandar os movimentos. “Assim você mostra, com o corpo, como gosta mais de receber carinho”, sugere a especialista.

2. ELE É PERFORMÁTICO

O cara mal te conhece, sai com você e prepara um longo strip-tease ou faz caras e bocas sem parar na cama? Ele olha mais para si mesmo no espelho do que para seu corpo nu? Fique atenta.

Para a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, coordenadora do Projeto Ambsex (Ambulatório de Sexualidade), da Associação Brasileira de Sexualidade, “O homem que costuma agir assim deixa nítida a falta de envolvimento com a parceira e com a situação.” Nessas horas, ela diz que o melhor é cair fora antes de você entrar (sozinha!) em uma relação.

3. ELE VAI DIRETO AO PONTO

Falta de investimento nas preliminares é o que geralmente torna uma transa ruim para a “maioria” das mulheres. Para chegar até a cama, existe um longo caminho a ser percorrido, certo? O bacana é começar com beijos, abraços, cafunés e chegar lá aos poucos.

Fato: o homem se excita muuuito mais rápido do que a mulher (culpa de uma concentração de testosterona 90% maior). Para eles, as preliminares são mesmo uma etapa opcional. Ir direto ao ponto pode ser sinal de ansiedade, pouca experiência ou simplesmente de falta de consideração! “Em casos assim, nada impede que a mulher tome as rédeas e comece por conta própria os agrados no moço”, diz a psicóloga Maria Claudia Lordello. As chances de que ele se anime e retribua ficam bem maiores.

4. ELE REPETE O ROTEIRO

É frequente que depois de uns meses juntos o sexo comece a ficar um pouco repetitivo. Isso é mais comum entre casais de longa data, diz Carla Cecarello. “O estresse com fatores externos ao relacionamento e a rotina da vida a dois favorecem a situação.”

O cara pode estar com a cabeça ocupada com outros problemas e não ter energia para ser criativo na cama, por exemplo. Mas o “sexo programado” também pode ser reflexo da diminuição de desejo dele por ela. Seja qual for a origem do problema, a consequência, além do sexo ruim, é uma baixa na autoestima da mulher. E isso só será resolvido se você tomar a iniciativa de mudar a rotina. Interrompa-o quando ele for passar para o segundo “passo” do roteiro e proponha uma nova sequência. Se ele entrar na brincadeira, a questão está solucionada. Se não, é hora de conversar sobre a relação.

5. ELE EXPLORA POUCO O SEU CORPO

Se para eles é gostoso olhar, para a mulher a excitação vem do toque, dos beijos, da língua. Mas nem todo homem explora isso, uns por não saberem mesmo, outros por já terem entrado naquele esquema de sexo mecânico, com roteiro pronto. “Nesse caso o melhor que se tem a fazer é mostrar o que te excita. Quais são as partes do seu corpo que ele está deixando de lado, e nada de ser muito discreta.” Muitos homens deixam de lado ou dão pouca importância para os seios na hora do sexo. Não se dão conta que essa pode ser uma área de muito prazer e até um gatilho para que a mulher alcance o orgasmo. Se esse for o caso, mostre a ele, o conduza.

6. ELE FICA MELOSO

O cara ficou grudento demais depois do sexo? Esse comportamento não é incomum em homens apaixonados. “Alguns são mesmo supercarinhosos. Outros acham que assim estão agradando a parceira”, diz a psicóloga Carla Cecarello. Se a atitude incomoda, demonstre que não é a fofurice no jeito de falar que faz você sentir segurança na relação. Como? Dando beijos efusivos quando ele se comporta do jeito que lhe agrada – e fazendo cara de paisagem quando ele faz voz de bebezinho.

JUSTIÇA SEJA FEITA

Vamos ser realistas? Sexo é bom, sim, mas aquela sensação de ver fogos de artifício não acontece todo dia – depende da afinidade do casal, do clima do momento e da experiência de cada um. Para que o resultado seja bom, sua maneira de encarar o sexo e de se comportar na hora de transar é tão importante quanto a atitude do homem. “É bem mais fácil ficar decepcionada quando se tem um padrão idealizado ou quando se acredita em um papel passivo da mulher na busca pelo prazer”, diz a psicóloga Angélica Amigo. Se algo não vai bem entre quatro paredes, o primeiro passo é refletir sobre o que você mesma poderia fazer para mudar. Às vezes rola sentar e conversar. Em outros casos é melhor deixar que o corpo “fale” sozinho na hora de propor as mudanças. Só não vale se enganar achando que sexo ruim não é algo tão ruim assim para a relação. “Sexo bom é tão importante quanto qualquer outro ponto de um relacionamento, seja ele a afinidade, o sentimento ou o respeito”, completa a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.

Por: Tathiane Forato – MdeMulher
Editado e Adaptado por: Entre nós

Liga…

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Pilates melhora o sexo e ajuda a ter orgasmo

Entenda a relação da atividade com o desempenho sexual

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Você já deve ter ouvido falar sobre os enormes benefícios do pilates para a saúde. A atividade com bola promove fortalecimento e alongamento corporal, além de queimar calorias e emagrecer. Mas você sabia que ele também pode ser um grande aliado quando o assunto é sexo?

Isso mesmo! A prática faz com que o desejo sexual aumente e o desempenho no ato também. Por isso, é uma importante arma para as mulheres que buscam satisfação e felicidade íntima – principalmente porque o pilates também ajuda a ter orgasmos. CALMA, VAMOS EXPLICAR MELHOR! rs

Como ter mais prazer

Tudo isso acontece graças fortalecimento do períneo, uma quase desconhecida, mas muito importante parte do corpo. O pilates age aumentando o potencial dessa área, que, entre outras funções, torna mais fácil atingir o ápice do prazer, já que aumenta as contrações da vagina durante o orgasmo. Mais do que isso: ele incha com a excitação feminina, aumenta a irrigação sanguínea e se torna mais sensível, virando uma importante zona erógena.

Segundo a professora Sandra Tofoli, da Cia do Corpo, além do trabalho direto com o assoalho pélvico (períneo), o esporte melhora a condição física global, gerando a possibilidade de novas posições ou posições mais ousadas na hora do prazer.

Via: BDM

Benefícios do sexo

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Os benefícios do sexo não se limitam ao prazer, ou à diversão normalmente associados a este ato. Trata-se de um verdadeiro exercício para o coração, age como anti envelhecimento, é considerado um substituto da aspirina (derrubando a desculpa da dor de cabeça…), e leva ao relaxamento necessário para que você durma como um anjo. Há mais.

Está cientificamente provado que manter uma vida sexual ativa melhora o estado psicológico das pessoas. Há um porém. Relações descartáveis podem não englobar todo o rol de benefícios. Os estudos até então realizados mostram que ter um engajamento espiritual, corporal e mental no ato potencializa os resultados positivos.

Independente disso, meia hora de sexo pode equivaler a perda de 100 calorias. Logo, no decorrer de 1 mês, ou dois, sessões diárias podem equivaler a perda de 5 mil calorias, praticamente 1 quilo que diminui na balança. Um excelente programa regular de exercícios.

Estar ativo sexualmente aumenta a capacidade do Sistema Imunológico para defender o corpo de ataques de infecções, ou resfriados. Praticar 3 vezes por semana equivale ao aumento de cerca de 30% de imunoglobulina, numa comparação com aqueles que têm menos do sexo.

Pesquisas mostram que diminui a pressão sanguínea, reduz o estresse global, e permite um sono tranquilo. É muito mais eficaz manter relações sexuais com o seu parceiro que fazer uma consulta com um psicoterapeuta. Sexo saudável predispõe o ser humano a estar mais apto para lidar com as situações corriqueiras que geram estresse.

Outros efeitos são a melhora da circulação sanguínea e redução do nível de colesterol. Já que ativa a circulação, acaba por aumentar a oxigenação do sangue, promovendo uma verdadeira limpeza nas toxinas, que por sua vez, previne várias doenças. Como o ato sexual é um exercício em si, baixa os níveis de colesterol prejudiciais.

Durante o sexo, o corpo libera um hormônio chamado ocitocina, responsável pela liberação de endorfinas. São analgésicos naturais que inibem qualquer tipo de dor que possa aparecer, da cabeça aos pés.

Pela conexão que promove com o outro, restaura a auto confiança e a auto estima positiva. Antes de pular na cama (ou não) lembre-se que os benefícios só são possíveis através do sexo saudável. Cuidado.

Via: Outra Medicina

Lubrificantes íntimos: tudo o que você queria saber sobre eles

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Nós respondemos ao que você nunca teve coragem de perguntar

A indústria dos cosméticos eróticos não cansa de inovar no lançamento de produtos para potencializar o sexo. Entre eles, um dos mais famosos é o lubrificante íntimo, que possui diferentes versões, com sabores, cheiros e até alguns efeitos térmicos quando em contato com a pele. E você, sabe tudo sobre eles? Para tirar a dúvida, respondemos a perguntas que, provavelmente, quase nenhuma mulher teve coragem de fazer a ninguém.

A lubrificação da vagina é suficiente para o sexo?

Para mulheres com a vida sexual saudável, sim, a lubrificação natural do corpo é suficiente para a penetração. “O tempo para que a mulher se excite e fique lubrificada varia, por isso é importante investir nas preliminares, para que haja tempo para se excitar e lubrificar corretamente”, aconselha a ginecologista Dra. Erica Mantelli.

Contudo, existem mulheres que passam por alterações hormonais que dificultam o processo. “Menopausa, anticoncepcionais, medicamentos antialérgicos, presença de corrimento vaginal e estresse podem interferir na produção natural de lubrificante vaginal”, explica a especialista. Nesses casos, é preciso procurar um médico, que poderá indicar o uso do lubrificante íntimo para facilitar o sexo.

Créditos: Thinkstock

Preliminares são essenciais para que a mulher tenha lubrificação natural suficiente para o sexo (Créditos: Thinkstock)

Quando devo usar lubrificante?

São indicados para facilitar a penetração do pênis, de brinquedos eróticos e até mesmo para masturbação. A penetração pode ser dolorosa quando a mulher não apresenta lubrificação natural, causando desconforto, dor e em casos mais severos até sangramentos.

Qual é o melhor lubrificante íntimo?

“Existem diversos tipos de lubrificantes, de acordo com a substância principal usada em sua formulação. Dentre os mais comuns estão os lubrificantes à base de petróleo, à base de óleo, à base de água e à base de silicone. As principais diferenças estão na capacidade de manchar tecidos, causar irritação e até mesmo romper o látex do preservativo. Possuem diferenças também quanto à coloração, aroma e sabor”, diz Dra. Erica, que aponta os mais recomendados. “Os melhores são os à base de água e silicone, pois não interferem com o látex da camisinha e raramente causam irritação”.

Posso ter alguma alergia?

Sim, dependendo da substância utilizada em sua formulação. De acordo com a médica, a melhor maneira de evitar é optando por produtos recomendados por especialistas no assunto. “Evite utilizar outras substâncias como cremes, gel, cosméticos que não sejam para uso específico na região genital”.

Caso ocorra a alergia, é preciso suspender o uso imediatamente, lavar a região com água corrente e abundante e procurar o médico o quanto antes. Não é aconselhável fazer automedicação, pois o remédio errado pode agravar o quadro.

Créditos: Thinkstock

Produtos lubrificantes à base de água e de silicone são os melhores para evitar alergias (Créditos: Thinkstock)

Lubrificante anestésico tira a dor?

Os produtos com poder anestésico causam amortecimento na região, o que dá essa sensação de anestesia no local. Mas esses tipos são perigosos! “Nunca se deve usar nenhuma substância que cause amortecimento. A mulher não vai sentir nada na hora da penetração e a movimentação do pênis é capaz de machucar muito sem que se perceba no momento”, alerta a sexóloga Carla Cecarello.

Existe algum tipo especial para o sexo anal?

Para fazer sexo anal sem dor e de maneira saudável, é essencial usar lubrificante. Use sempre os à base de água, que são ideais para essa prática. É preciso evitar os outros tipos porque a região anal apresenta muito mais irritabilidade. Nesse caso, principalmente, fuja dos anestésicos. Sem perceber a movimentação na parte de trás, pode ser que aconteça o rompimento de pregas e feridas graves, que depois vão dificultar o controle das fezes.

Há contraindicações?

“As contraindicações são para produtos caseiros, óleos e lubrificantes à base de petróleo, que podem causar alergias e romper o látex do preservativo. Evite também os produtos com muito aroma e sabor, pois quanto mais artificial, mais substâncias químicas em sua composição”, indica Dra. Erica Mantelli.

Orgasmos femininos: vaginal, clitoriano, anal e outros tipos

Especialistas explicam a diferença entre eles e ensinam a chegar lá

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O corpo arrepia, a pele fica quente, os batimentos cardíacos se tornam intensos e a respiração também fica mais rápida. Todas essas sensações, juntas, costumam ser sentidas por uma mulher que chega ao ápice do prazer. Mas, apesar de existirem alguns sintomas recorrentes, nem sempre o prazer é igual, pelo contrário: existem diferentes tipos de orgasmos femininos e também diferentes formas de chegar lá.

“As sensações do orgasmo são semelhantes, porém nem sempre ocorrem da mesma maneira. Podem variar de intensidade e duração das sensações, de acordo com o estímulo realizado”, comenta a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli.

E é aí que mora o grande segredo, nos estímulos! “O que existe são pontos diferentes de gatilho. O orgasmo pode ser originado através do estímulo do clitóris, estímulo vaginal ou ambos. Vale lembrar que outras zonas podem ser erógenas e quando estimuladas gerar muito prazer na mulher, como os mamilos e até mesmo a pele. Tudo vai depender do desprendimento de cada mulher e da sua capacidade de se explorar e descobrir em seu corpo o que mais a agrada”.

Orgasmo clitoriano

É aquele que acontece com o estímulo no clitóris e é o mais fácil de alcançar. Isso porque esse é um órgão de fácil acesso e pode ser acariciado sem muitas dificuldades. “O clitóris possui muitas terminações nervosas, o que favorece chegar ao clímax após estímulo correto”, explica Dra. Erica.

Como chegar lá: A masturbação aqui é a grande arma. “A mulher precisa ter conhecimento do seu corpo para que tenha um orgasmo”, afirma a sexóloga Luciane Secco. Sabendo bem onde sente mais prazer, a mulher pode guiar o parceiro para que, durante as relações a dois, ela também atinja o orgasmo clitoriano. Existem também algumas posições sexuais que favorecem o prazer feminino e que podem ajudar.

Orgasmo vaginal

É o que leva a mulher ao prazer pela penetração na vagina, onde há aquele famoso e polêmico Ponto G. “É possível após estimulação e penetração vaginal, porém pela dificuldade em localizar o ponto de maior prazer, muitas mulheres têm mais dificuldade em conseguir atingir o orgasmo através desse ponto de gatilho”, garante a ginecologista Dra. Erica Mantelli.

Como chegar lá: Não é muito fácil encontrar lá dentro o lugar exato para ser estimulado, mas uma boa comunicação pode ajudar. Aponte para o parceiro o jeito que te dá mais prazer e invista nele. Mas, se você quiser ser mais exata e ir cegamente à procura do Ponto G, a  ginecologista Dra. Glene Rodrigues Faria descreve sua localização: é a área colada à parede superior da vagina, logo na entrada, antes da uretra.

Orgasmo anal

Como diz o próprio nome, ele pode ser atingido por meio do sexo anal. Essa região também pode fornecer muito prazer às mulheres, mas são poucas as que aceitam esse tipo de relação, graças ao medo da dor que podem sentir.

Como chegar lá: Segundo a sexóloga Carla Cecarello, diretamente, é muito raro conseguir chegar ao orgasmo somente pelo ânus, mas é possível. O jeito é estar com muita vontade e se entregar, relaxando e se deixando sentir prazer. Para ajudar, alguns truques podem garantir um sexo anal sem dor.

Orgasmo perineal

O períneo muitas vezes passa despercebido no sexo, mas pode ser importantíssimo para atingir o orgasmo. Ele fica na região entre a vagina e o ânus, que, segundo a Dra. Erica, é rica em vasos sanguíneos e, por isso, se torna altamente sensível. “Ele incha com a excitação, aumenta a irrigação e a sensibilidade e o ponto pode se transformar em uma zona erógena para homens e mulheres”.

Como chegar lá: O primeiro passo é conhecer o períneo. Depois, apresente-o ao parceiro e peça por carícias no local. Com os estímulos certos, ele aumenta as contrações da vagina e podem dar muito mais prazer ao casal.

Como atingir o orgasmo

As dicas podem ajudar a ter prazer, mas as especialistas alertam para a preocupação exagerada em encontrar esses diferentes tipos de orgasmo. Segundo elas, a fixação pode acabar prejudicando a relação.

“Essa diferença é muito mais teórica do que prática. Se para muitas mulheres já é tão difícil chegar ao orgasmo, imagina nutrindo essa neura de ter um tipo x ou y ou procurar o Ponto G. O importante é se conhecer e ter prazer”, avalia a sexóloga Luciane Secco.

Dra. Erica Mantelli concorda. “Independente da maneira que a mulher atinge o orgasmo, ter prazer durante o ato sexual é fundamental para a saúde sexual. Se a mulher notar dificuldade em atingir orgasmo, ausência total do orgasmo ou qualquer outra alteração que a incomode e dificulte sua vida, é preciso conversar abertamente com seu ginecologista para identificar e tratar possível disfunção”, finaliza a especialista.

Por que os pés fascinam tanto?

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Talvez a origem de tudo se confunda com a própria história da roupa ao longo dos séculos. Se a gente pensar que a vestimenta de antigamente cobria tudo e mais um pouco, dá para imaginar a comoção que foi quando as mulheres passaram a usar roupas que revelavam os pés?

Isso pode ter contribuído para que, até hoje, essa parte do corpo seja carregada de significado erótico.

Alguns podólatras (admiradores de pés) admitem que dispensam mulheres que tenham pés feios. Ou seja, os pés podem ser mais importantes que o rosto e o corpo. Dá para acreditar?

Mas, o que vem a ser um pé feio na opinião dos homens? Cada um tem uma definição diferente…

E o que define que alguns homens tenham fetiche por pés e outros não? Na opinião do psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., a explicação tem um nome: condicionamento. É algo que pode ter origem na infância.

“O homem pode ter tido, durante a infância, experiência positivas com os pés; os pés passaram a ser vistos/associados com coisas bonitas. Então, ele passa a associar isso ao prazer sexual.”, destaca.

O significado dos pés vai além. Tem gente que acredita que eles sejam um reflexo de todo o corpo. Segundo a reflexologia, existe um ponto específico no pé para cada órgão do corpo. Pressionando o ponto, o reflexologista sabe se o órgão está com problemas ou não e trata comprimindo os pontos doloridos. Problemas físicos e psicológicos podem ser solucionados com essa técnica.

O reflexoterapeuta Osni Tadeu Lourenço* confessa que, o que mais chama a atenção, é o formato e a posição do dedo. O dedo magro indica que a pessoa demora mais para sentir ou para esquecer; um dedo mais gordinho é porque está cheio de emoção; significa que a pessoa é muito amorosa; já os compridos são pessoas que guardam mais ressentimento do que as de dedo curto; os dedos curtos representam que a pessoa simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros; são pessoas explosivas (mas essa explosão dura pouco).

* Osni Tadeu – Presidente e Fundador da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins
Fonte: Site MaisVocê – Rede Globo.

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Segundo a personal sexy trainer Fátima Mourah, colunista do Vila Dois, além do fetiche por pés, os homens são atraídos por sapatos e tudo o que os envolve. Para eles, os calçados são como roupas. Uma sandália sensual pode ser comparada a um decote, por exemplo. “O calçado influencia muito, principalmente o scarpin.

A podolatria é um dos maiores tipos de fetiches dos homens. Eles reparam em tudo. Adoram chupar os dedos, beijar os pés. É uma fantasia”, afirma Fátima.

Alguns homens assumem sua queda por pés femininos, mas não se denominam podólatras. Para muitas pessoas, a paixão por pés é considerada quase um ato pornográfico. Talvez por isso, a internet seja um ponto de encontro para esses apaixonados. Em chats ou páginas de relacionamentos, eles não precisam revelar sua verdadeira identidade e deixam a timidez de lado.

Apesar de ainda ser um tabu, aparentemente tanto as mulheres como os homens estão mais abertos ao assunto. Existem até festas específicas para este fetiche, em que os podólatras literalmente viram tapetes paras as mulheres.

Fonte: MBPress
Editado e adaptado por: Entre Nós

Ejaculação precoce: o que é e qual o tratamento

Problema afeta um em cada três homens. Entenda.

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O que é ejaculação precoce?

A ejaculação precoce (EP), em termos gerais, é a incapacidade persistente de controlar a ejaculação: ela ocorre ao mínimo estímulo sexual antes, durante ou quase imediatamente após a penetração. O problema é bastante comum – um em cada três homens sexualmente ativos é afetado – e é causado por fatores físicos, psicológicos e habituais.

Causas do problema

Fatores físicos

Fatores físicos podem ser uma das razões da ejaculação precoce, representando uma porcentagem significativa dos quadros. Neste caso, a glande (cabeça do pênis) é mais sensível do que o normal. Como a ejaculação se produz por meio da estimulação dessa região, ela acontece com muito mais facilidade.

Fatores psicológicos

Ansiedade, depressão, tensão e nervosismo que o homem pode sentir na hora do ato são alguns dos fatores psicológicos que desencadeiam o quadro. Isso pode ocorrer por se tratar de um primeiro encontro sexual, por ele ter apresentado problemas de desempenho em casos anteriores ou outros tipos de “encanações”.

Fatores habituais

Outro fator causador da ejaculação precoce é a falta de conhecimento sobre o controle ejaculatório. Se o homem aprendeu a ejacular com pouca estimulação, isso pode se tornar um hábito que se repete constantemente nas relações sexuais.

Segundo o urologista Sergio Pacheco de Carvalho, do Boston Medical Group, a EP pode ser dividida em dois tipos: Primária e Secundária. A Primária é a mais comum e ocorre ao longo de toda a vida sexual do homem, que nunca conseguiu controlá-la. Já a Secundária aparece em um determinado momento da vida do homem, que anteriormente não apresentava a condição.

Consequências

Embora não seja um problema grave ou uma enfermidade, falhar na hora H afeta aspectos psicológicos e sociais da vida do paciente. Independente da causa, é pouco provável que ela se cure espontaneamente, sem a ajuda de um especialista. Pelo contrário, pode se converter em um problema crônico.

A ejaculação precoce está frequentemente associada à disfunção erétil. “Os pacientes que sofrem do problema durante um período de tempo prolongado têm uma tendência maior em desenvolver problemas de ereção, quando comparados àqueles que podem controlar sua ejaculação”, afirma o urologista. Sendo assim, o tratamento de um problema ajudaria a melhorar os sintomas do outro.
Além da dificuldade de continuar o ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer o par, a condição pode afetar a autoconfiança do homem e sua sociabilidade, fazendo até com que ele evite encontros sexuais.

Meu namorado brochou. E agora?

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Segundo Dr. Sergio, a companheira ou companheiro exerce um papel fundamental no aconselhamento e melhora na autoestima do paciente. “Enfrentar a questão é mais fácil com a ajuda e colaboração do par, que muitas vezes sinaliza a presença do problema e torna a vida a dois mais saudável e ativa sexualmente”, diz o especialista.

Tratamento

Antes de mais nada, é preciso descobrir a causa e a magnitude do problema. Para isso, são realizados exames físicos e a avaliação do histórico clínico e sexual do paciente. O tratamento da ejaculação precoce pode combinar o uso de medicamentos, mudanças de conduta e aconselhamento psicológico.

Um dos métodos utilizados é o de manter a ereção por um tempo significativamente maior, mesmo após a ejaculação. “Com o encontro sexual prolongado, a pessoa aprenderá a se acostumar com a sensação de uma experiência sexual de maior duração e gradualmente se tornará menos sensível. Como qualquer comportamento aprendido, quando o novo hábito estiver formado, o corpo aprenderá a reagir ao estímulo sexual de uma maneira controlada e confiável”, explica o urologista. “O homem aprende a controlar sua ejaculação da mesma forma que aprende a controlar a sua bexiga quando é pequeno: uma vez aprendido, dificilmente esquecerá como fazê-lo”, completa.

Segundo o especialista, após o tratamento, o homem consegue progressivamente manter relações sexuais mais longas sem o uso de medicamentos e eliminar a preocupação, restabelecendo sua autoconfiança. “Uma vez tratada, raramente a ejaculação precoce se apresenta de novo”, afirma.

Via: BDM