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“Sexo Com Álcool É Muito Mais Intenso” – Você Também Acredita Nisso?

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Hoje eu decidi não beber. E antes que você pense que isso é um discurso do AA, explico: hoje eu decidi ir pra casa dela, tocar a campainha e dar “boa noite” sem bafo de álcool. Não só o sem o cheiro de bebida, mas sem nada que pudesse mudar minha percepção de qualquer coisa, meus pensamentos, impulsos e vontades. Hoje eu decidi estar sóbrio para saber, de verdade, o que acontece entre a gente, qual é a nossa verdadeira química, o que é que rola quando a porta se fecha e as luzes se apagam. Falando assim parece que eu vivia caindo pelas tabelas, completamente bêbado e aparecia como se fosse o último lugar onde eu pudesse ir. Não, não era e nunca foi assim. Mas confesso que fui, durante muito tempo, refém daquela crença de que “sexo bêbado é muito mais intenso” e nunca me deixei provar o contrário… até hoje.

Hoje eu percebi que ela sorri antes de me beijar. Todas as vezes, infalivelmente, ela me dá um sorriso tímido e contido antes de colar a boca na minha. Também percebi que ela segura meu pescoço e sobe com os dedos para dentro do meu cabelo, na minha nuca e se arrepia quando eu faço o mesmo. Percebi que ela tem uma pintinha sexy atrás da orelha e que os cabelos que nascem ali são mais loiros do que o resto. Senti com muito mais intensidade o perfume que ela usa e me dei conta de como tem a pele macia, coisas que nunca me chamaram a atenção quando eu chegava pensando de maneira confusa, respirando afobado e com os sentidos embaralhados.

Hoje transamos como se fosse a primeira vez, como se tivéssemos nos conhecido meia hora atrás. Eu descobri segredos sobre ela que em nenhuma outra vez me pareceram tão claros. Os sons que ela faz, os gestos, a maneira como se movimenta, do que gosta, como sorri quando está gostando, a maneira como muda velocidades, como fica maluca com o próprio cabelo e como gosta de me abraçar quando está perto de gozar. Hoje percebi como é forte, na verdade. Por vezes quase perdi o ar, tamanha era a força com a qual ela me prendia, para depois amolecer por completo e sorrir, cheia de dentes, com os cabelos bagunçados colados na testa, me lançando um olhar até então inédito.

E foi tudo calmo e intenso, sem pressa, sem cobrança, sem preocupações. Pela primeira vez me dei o direito de não acelerar, de não querer imitar filmes pornôs utópicos, nem bancar o rei do sexo selvagem. Descobri posições onde não é necessário se movimentar quase nada e se é tomado por um prazer quase mortal. Descobri o prazer de beijar de verdade, com saliva e desejo, enquanto se transa lentamente. Aprendi que beber para me sentir desinibido e ousado é desnecessário quando química e cumplicidade conseguem provocar os mesmos comportamentos. Hoje eu tinha tato, olfato, paladar, visão e audição num nível de precisão que até então eu não conhecia. Me arrepiei, suei, senti frio, senti dor, senti prazer, senti coisas que não têm nome, nem cor, mas que fizeram toda a diferença.

Hoje eu não bebi, e amanhã eu vou lembrar de exatamente tudo o que a gente fez. Sorte a minha.

Por: Daniel Braz

Dei gostoso pro meu amigo no caixa eletrônico

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Tatiana, 30 anos, gosta de emoções fortes. Quando a temperatura sobe, essa produtora de TV não perdoa nem mesmo o melhor amigo.

”Conheci Bruno no primário e somos amigos desde então. No Réveillon do ano passado, passamos a virada na casa de uma amiga em comum. Durante a festa, senti um clima diferente. Bruno estava atencioso demais e o flagrei olhando meu decote. Talvez tanto assanhamento fosse culpa do uísque, mas não nego que estava adorando.

Na hora de ir embora, peguei as chaves do carro dele e, com a desculpa de que estava bêbado demais para dirigir, me ofereci para levá-lo para casa. No caminho, parei no semáforo de uma avenida movimentada e vi um caixa eletrônico. Na hora imaginei a gente transando lá dentro, protegidos pelo vidro fumê. Pelo jeito que ele me olhou a noite toda, tinha certeza de que toparia a aventura. Mas… e se me rejeitasse? Nossa amizade nunca mais seria a mesma.

Espiando o tórax dele pelos botões abertos da camisa, decidi que o risco valia a pena. Tomei coragem e o beijei. Bruno logo retribuiu. Manobrei o carro e parei estrategicamente ao lado do caixa. Passei as mãos nos quadris do bonitão e quase enlouqueci ao sentir seu pênis. Tirei o cinto de segurança e corri para o cubículo. Ele me seguiu. Estava tão doido que nem sabia direito o que estava fazendo.

Assim que fechou a porta de vidro, apoiou meu corpo perto da máquina e colocou as mãos entre minhas pernas. Ajoelhei e abri o zíper dele para caprichar no sexo oral. Mal me livrei da cueca e o gato já me pegou de jeito. Depois de me virar de costas, levantou meu vestido rosa, puxou a calcinha vermelha de lado e me fez ver fogos de artifício. Dez minutos depois, saímos da cabine descabelados, como se nada tivesse acontecido.”

Via: MdeMulher

Ser Gostosa Não Basta – Porque Sexo Bom Precisa Ter Esforço Mútuo

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Ela era do tipo que, se soubesse usar todo o potencial “gostosônico” que possuía, com certeza, teria sido capaz de fazer com que o mais experiente guru do sexo tântrico gozasse, precocemente, na cueca. Arrisco dizer que a maioria dos homens, nas horas que precedem o encontro com ela, com medo de ejacular antes mesmo das preliminares, costuma bater, no mínimo, duas punhetinhas para garantir. Foi o que eu fiz no dia em que a sorte gargalhou para mim e que ela, sem fazer suspense, disse “sim” ao meu convite cheio de segundas, terceiras, quartas e todas as intenções.

Eu a esperei no carro, ansiosamente, por mais de quarenta minutos. Mas valeu a pena. Pois ela surgiu usando um vestido capaz de provocar engarrafamentos, feriados e torcicolos. E, não contente por ter deixado as esculturais pernas à mostra, ela havia esquecido, propositalmente, o sutiã. No caminho até o restaurante, pela lateral do vestido, por algumas vezes, eu quase avistei os mamilos dela. Quase os vi e, também, quase atropelei uma simpática senhora. Por isso, resolvi parar de tentar “mamilar” e concentrei-me no ato de dirigir.

No restaurante, tudo correu perfeitamente. Joguei algumas iscas de duplo sentido e ela, sem rodeios, mordeu. Assim como fez com meu pescoço e com o lóbulo da minha orelha, antes de sugerir que pedíssemos a conta e que fôssemos direto para algum lugar com mais privacidade, se é que você me entende. Eu entendi não esperei nem o troco e, quando notei, já estava entregando meu documento à atendente de um motel. Escolhi a Suíte Presidencial, afinal, achava que estava prestes a conhecer as artimanhas de uma faixa preta na arte da trepada.

Só de olhar para ela, imaginava-a fazendo inesperadas acrobacias sexuais e me dando uma surra libidinosa daquelas que nos tornam incapazes de saber se estamos próximos a um infarte ou se é apenas um retumbante orgasmo que está por vir. Confesso que, baseado nos critérios errados, apostei todas as minhas fichas nela.

Tudo parecia perfeito até que, após alguns passos quarto adentro, ela se transformou em um zumbi. Já viu o filme “Um Morto Muito Louco”? Então, mesmo sem ser adepto da necrofilia, senti-me transando com um defunto. Ela não se mexia. Ela não se esforçava. Ela se tornou apenas um buraco sem vida. Agiu, displicentemente, como se toda aquela “gostusura” fosse capaz de suprir qualquer necessidade de ação. Até um robô demonstraria mais malemolência e atuaria de forma menos passiva.

A principio, enquanto penetrava naquela estátua real que, vez ou outra, dizia frases nitidamente roubadas de algum pornô barato, cheguei a achar  que ela estava sob o efeito de “Boa Noite, Cinderela”. Ou que ela tivesse sido picada por uma mosca tsé-tsé. Porém, alguns minutos depois de ela ter gozado, ou fingido, sei lá, eu entendi tudo. Ela levantou e ficou por mais de dez minutos posando para o espelho e me fazendo perguntas com o objetivo de, como respostas, receber confetes verbais. “Acha que estou gorda?”, questionou-me. “Acha que eu preciso engrossar mais as coxas?”, perguntou-me com cara de vítima. E eu, para não cair naquele joguinho de egos, sem inflá-la da maneira que ela ansiava, não disse nada e entrei no chuveiro com o cigarro ainda na boca.

Sei que, neste exato momento, muitos estão pensando que eu joguei a culpa toda nela e que estou me ausentando da zona de responsabilidade. Juro que não. Em outros fracassos, sem medo, eu assumi minha parcela relevante de culpa. Entretanto, com essa boneca inflável real, eu fiz o meu melhor. Enquanto ela achava que as curvas imóveis bastariam para que eu sentisse borbulhas de tesão, eu, sem poupar esforços, suei a camisa para ver se ela reagia e se, de uma vez por todas, perdia o medo de desarrumar o cabelo. Mas não adiantou. Depois, ela ainda me ligou algumas vezes, mas eu preferi optar por aquelas, nem sempre tão gostosas, porém capazes de entender que o sexo, de verdade, precisa de iniciativa das duas partes. Ou das três, no caso de um ménage. Ou das dez, no caso de uma suruba. Independente de quantos estão envolvidos na atividade sexual, todos precisam gastar energias e se esforçar. Até os que desempenham o papel de passivo. E, quando falo de esforço, não me refiro apenas ao físico, falo de toda e qualquer atitude capaz de fazer com que a coexistência dos parceiros resulte naquilo que faz os olhos virarem e as pernas amolecerem.

É claro que fatores superficiais como a boa aparência influenciam na geração do prazer, porém, até mesmo a maior das belezas, para funcionar sexualmente, precisa de atitude. Se não necessitasse, aquelas bonecas de boca sempre escancarada e aparência extremamente realista roubariam o lugar de muita gente. Mas não roubam, pois o mundo está cheio de gente que já descobriu como transformar o corpo, não necessariamente perfeito, em uma máquina de excitar.

E sabe o pior? Seres que, literalmente, não movem um pauzinho para que o sexo seja bom, depois da tragédia, saem por aí difamando o parceiro e espalhando, para o mundo todo, calúnias destrutivas.

Apesar de eu ter citado o exemplo de uma mulher que transou como uma lesma idosa, muitos homens também agem dessa maneira e se equivocam ao achar que os bíceps torneados e os abdomens definidos são suficientes para levar uma mulher à loucura. Quer um exemplo real disso? Uma amiga me contou que a pior decepção da vida dela foi ter transado com o cara mais gato que ela conheceu. Como pode? Simples: ela disse que o bonitão passou noventa por cento da transa se admirando no espelho e que, nos outros dez por cento, ele fez caras e bocas bem parecidas com aquelas que o Oliver fazia no Teste de Fidelidade. Aí não dá, né? Aí a perereca que busca a felicidade em úmidos terrenos, quando passa por isso, automaticamente, sente-se atirada em meio ao árido Deserto do Atacama. Ela secou na hora e ele, nem depois de gozar, parou de secar o próprio reflexo. Minha amiga me contou esse episódio com ar fúnebre e eu, sem saber o que dizer para consolá-la, apenas falei: “Não se importe com homens que batem punheta olhando a própria bunda no espelho!”.

Por isso, meu caro, para dar prazer a ela, de nada adiantará se valer somente da carga que coloca no supino e dos lindos olhos verdes que a genética lhe deu, pois, se não aliá-los a estímulos convincentes e a um esforço efetivo, na cama, você será infinitamente menos útil do que um vibrador. Ou do que o vizinho bem disposto que, apesar da barriguinha de chope e do princípio de calvície, só está aguardando uma brechinha mostrar a ela que com um só pau, apesar de não se fazer uma canoa, é possível criar um rio inteiro de prazer.

Por essas e outras que, quanto mais tempo passa, mais eu admiro as “Mulheres Kinder Ovo”. Não as conhece? São aquelas que, independente da porcentagem de gordura corporal, do tamanho do sutiã e do potencial causador de colisões no trânsito, na Hora H, revelam-se surpreendentes e, graças à vontade de somar esforços em prol do prazer mútuo, ensinam, na prática, que quem vê cara não vê tesão.

Por: Ricardo Coiro – Autor do livro “Confissões de um Cafamântico”

Ficou preso no banheiro do MOTEL

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Bem, eu tinha um amigo gatinho dos tempos de faculdade, sempre saiamos juntos para baladas e barzinhos.

Ele era do tipo lindo e engraçado, eu também nunca fui de perder a piada, uma bela noite, o clima esquentou entre nós, entre uma bebida e outra rolou uns beijos e quando menos esperávamos estávamos num quanto de motel.

Na hora H o chamei para tomarmos um banho, ele com vergonha não sei de quê, não quis tomar banho comigo, fui sozinha, ainda deixei a porta aberta de forma convidativa… Mas nada, ele nem se mexeu.
Enfim tomei meu banho fui pegar uma bebida, enquanto isto ele tomou banho de porta trancada.

Minutos depois ele começa a falar: “T. abre a porta”. E eu “Como assim, abre a porta?”

E ele continuou: “Para de sacanagem, deixa eu sair”. Eu comecei a rir disse a ele que estava deitada na cama.

Foi quando ele gritou: “Eu estou preso!!!”

hahahahaha Não acredito até hoje que isto aconteceu comigo.Então fui lá ajudar, ele puxa de um lado eu puxo do outro e nada! Depois de muito rir da situação, resolvi ligar para a portaria.

Em minutos aparece um moço, que tenta arrombar a porta mais não consegue.

Resolvemos então chamar um chaveiro que levou quase uma hora para aparecer e além de tudo ficou rindo da situação. Afinal de contas, quantas pessoas ele já teve que libertar do motel? hehehe

Então finalmente o R. foi libertado. Na altura do campeonato já estamos tão constrangidos que simplesmente pagamos a conta e fomos embora.

NUNCA falamos isto pra ninguém, até hoje…

Ainda somos amigos, saímos para beber, mais se não rolou naquele dia, então resolvemos deixar quieto.
Ficou apenas a lembrança que nos garante até hoje muitas gargalhadas!

Por: T.B.
Via: Acid Girl

PESSOAL, QUEM QUISER COMPARTILHAR ALGUMA HISTÓRIA COM A A GENTE, OU MESMO A HISTÓRIA DE UM AMIGO (RS), PODE NOS ENVIAR POR MENSAGEM QUE GARANTIMOS O ANONIMATO DE VOCÊS! :))

Por Que Os Homens Fazem Sexo e As Mulheres Fazem Amor?

por-que-os-homens-fazem-sexo-e-as-mulheres-fazem-amor_MLB-F-4303832182_052013Não se deixe enganar pelo título sugestivo. O livro não trata de SEXO, mas sim das diferenças biológicas do sexo feminino e masculino. A primeira vista também pode te passar a impressão de ser uma leitura infantojuvenil, outro erro, ele vai solucionar a maioria dos seus problemas com o sexo oposto. Mas vamos lá, vamos ver do que se trata.

 Homens e mulheres são diferentes.

Ok, que somos diferentes é óbvio, mas o interessante é descobrir os motivos dessas diferenças.
Com exemplos divertidos e linguagem sarcástica,  Allan e Bárbara explicam comportamentos comuns em ambos os sexos desde os primórdios dos tempos e como as heranças genéticas dos nossos antepassados das cavernas afetam em como agimos hoje.

  • Por que o homem, quando está lendo ou assistindo TV, parece incapaz de escutar o que alguém diz ao seu lado, enquanto a mulher é capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo?
  •  Por que uma mulher é capaz de achar um fio de cabelo loiro na blusa do marido, mas pode bater o carro na garagem de casa?
  • Por que as mulheres se desesperam com o silêncio dos homens?
  • Por que quando estressados os homens se calam e as mulheres falam tanto?

Por quê? Por quê? Por quê?

Sim, eu também achava que eram enigmas inexplicáveis, mas pasmem: para cada comportamento padrão masculino e feminino há uma boa explicação biológica.

A leitura é fácil e rápida. Os temas são super interessantes porque os exemplos usados no livro vivenciamos diariamente. Pode ser um excelente instrumento pacificador entre os casais, já que entendo o parceiro e compreendendo suas necessidades fica mais simples evitar e solucionar conflitos.

Vocês podem encontrar esse livro em qualquer livraria e até em arquivo . pdf pela internet- Se alguém já leu, comenta o que achou pra gente ir fazendo uma análise – e quem ler depois, lembra de voltar pra comentar, ok?
Boa leitura!

Pornografia para Mulheres

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Outro dia fui indicada para um grupo de emails que tinha a proposta de juntar algumas mulheres, mais despojadas, pra compartilhar pornografia. Yesss… Mais do que merecido né?

Desde que o mundo foi povoado os homens vivem compartilhando pornografia. Na internet então, é praticamente só isso que eles fazem. Não, exagerei, eles gostam MESMO de compartilhar pornografia… Mas também gostam de procurar pornografia, baixar pornografia, assistir pornografia e depois de cansados procuram saber como está o seu time de coração… Que normalmente ‘já está’ ou ‘anda perigando’ cair pra segunda divisão… E sabe por quê? Porque os jogadores passaram a noite toda na concentração compartilhando pornografia pelos seus notes e tablets! 
(Tá, eu dei uma forçada nesse paragrafo, não levem pro lado pessoal… é só inveja mesmo!!! rs)

Enfim, comecei a receber os emails e tal, tudo muito bom, uns caras cabulosos, coisa maravilhosa, até que logo na segunda semana tinha recebido uns 70 emails das meninas do grupo, fiquei empolgadíssima: “Uhulll, putaria pra madrugada inteira”. \o/

Foi aí que veio a decepção, dos setenta emails, três continham putaria, o restante era das mulheres comentando sobre a pornografia. Tipo: “Nossa, que coisa maravilhosa”, “Ô lem casa”, “Tivesse um desse em casa eu seria a mulher mais feliz do mundo”, “Vocês viram o tamanho do ‘objeto’ dele?”. Bla bla bla..

COMO ASSIM? O QUE É ISSO?! Onde estão as boas e velhas apreciadoras de pornografia?

Quando homem manda putaria por email pra outro homem, rola no máximo um comentário no campo assunto do tipo: “Sensacional”, “Fenomenal”, “Cuidado!”, nada mais.

Simples, fácil e indolor, cada um aprecia pra si mesmo e que chegue mais putaria logo.

Não demorou e o grupo de email virou um centro de desabafo feminino, o último que abri era: “Tô muito chateada hoje”.

Ok!! Você tá chateada, sinto muito, tente melhorar. Agora, cadê a putaria que deveria estar aqui?????????

Como mulher é um bicho complicado, né? A intenção, as vezes, é até boa, mas a “mulherzice” é mais forte.

Por isso que ser homem é mais fácil: Sim é sim, não é não e putaria é putaria! Pronto e acabou! 

Inspiração: Acid Girl
Editado e Adaptado por: Entre Nós

Casamento: modo se usar

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Case-se com alguém que adore te escutar contando algo banal como o preço abusivo dos tomates, ou que entenda quando você precisar filosofar sobre os desamores de Nietzsche.
Case-se com alguém que você também adore ouvir. É fácil reconhecer uma voz com quem se deve casar; ela te tranquiliza e ao mesmo tempo te deixa eufórico como em sua infância, quando se ouvia o som do portão abrindo, dos pais finalmente chegando. Observe se não há desespero ou insegurança no silêncio mútuo, assim sendo, case-se.
Se aquela pessoa não te faz rir, também não serve para casar. Vai chegar a hora em que tudo o que vocês poderão fazer, é rir de si mesmos. E não há nada mais cruel do que estar em apuros com alguém sem espontaneidade, sem vida nos olhos.
Case-se com alguém cheio de defeitos, irritante que seja, mas desconfie dos perfeitinhos que não se despenteiam. Fuja de quem conta pequenas mentiras durante o dia. Observe o caráter, antes de perceber as caspas.
Case-se com alguém por quem tenha tesão. Principalmente tesão de vida. Alguém que não lhe peça para melhorar, que não o critique gratuitamente, alguém que simplesmente seja tão gracioso e admirável que impregne em você a vontade de ser melhor e maior, para si mesmo.
Para se casar, bastam pequenas habilidades. Certifique-se de que um dos dois sabe cumpri-las. É preciso ter quem troque lâmpadas e quem siga uma receita sem atear fogo na cozinha; é preciso ter alguém que saiba fazer massagem nos pés e alguém que saiba escolher verduras no mercado. E assim segue-se: um faz bolinho de chuva, o outro escolhe bons filmes; um pendura o quadro e o outro cuida para que não fique torto. Tem aquele que escolhe os presentes para as festas de criança e aquele que sabe furar uma parede, e só a parede por ora. Essa é uma das grandes graças da coisa toda, ter uma boa equipe de dois.
Passamos tanto tempo observando se nos encaixamos na cama, se sentimos estalinhos no beijo, se nossos signos se complementam no zodíaco, que deixamos de prestar atenção no que realmente importa; os valores. Essa palavra antiga e, hoje assustadora, nunca deveria sair de moda.
Os lábios se buscam, os corpos encontram espaços, mas quando duas pessoas olham em direções diferentes, simplesmente não podem caminhar juntas. É duro, mas é a verdade. Sabendo que caminho quer trilhar, relaxe! A pessoa certa para casar certamente já o anda trilhando. Como reconhecê-la? Vocês estarão rindo. Rindo-se.

Autor: Diego Engenho Novo

Chifre que Não Mata, Fortalece

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Sou menina para casar. Sei cozinhar, cantar, tocar violão e fazer boquete. Como boa jornalista, consigo desenvolver uma lauda sobre qualquer assunto. Componho e escrevo cartas picantes quando estou apaixonada. Respeito pai e mãe: ligo para eles todos os dias, mando beijo ao final da ligação e vou visitá-los aos finais de semana. Trabalho para sustentar meus luxos e meus vícios, que nem são tão caros – e nem tão condenáveis – assim. Reservo pelo menos seis horas da minha semana para estudar. Sorrio para as pessoas na rua, dou lugar aos mais necessitados no ônibus, converso com mendigos que me pedem um minutinho de atenção. Sou ótima para fazer piadas comigo mesma. Não tenho frescuras no sexo: negocio um anal e deixo puxarem o meu cabelinho chanel. As mães de todos os meus amigos me acham uma graça. Sou para casar mesmo, gente.

Mas não agora. Por hora, eu sou de ninguém. Se você, seu lindo, viesse me pedir em casamento de joelhos, de 212 men e de aliança na caixinha, eu diria não. Estou na pegada da infidelidade. Estou na onda de deixar minha boceta trair meu coração. Estou experimentando ser infiel comigo mesma – e digo seguramente que essa pitada de sadomasoquismo torna tudo incrivelmente mais delicioso. Batom vermelho, vou de bar em bar, uma cervejinha cá, outra lá. Chego no bonitinho, peço um gole, elogio o estilo, canto uma Elis Regina, levo-o para a minha cama. Ofereço toalha limpinha e chuveiro quente para um banho, e leite com Nescau e pão com requeijão para o café da manhã. Passo número de telefone errado, abro a porta enrolada no edredom e sopro um beijo enquanto ele espera o elevador no saguão. Fecho a porta olhando para trás. E até nunca mais. O coração sai esmigalhado, afinal, eu, antiga romântica à moda antiga, estou provando por A mais B que uma espanhola e um bom rebolado muitas vezes têm mais poder do que uma serenata de amor. Estou me usando no melhor estilo putona dos Jardins. Mas hoje tenho a segurança de dizer que foi isso o que escolhi para mim – pelo menos por hora. Até segunda ordem, sou poligâmica.

Sim, poligamia. Do grego “vários matrimônios”. Várias cópulas, vários beijos, várias pernas, vários lençóis. Não que eu não ache lindo o amor monogâmico e sexagenário dos meus avós. Não que eu não tenha o sonho de um amor de novela. Não que eu não valorize e não acredite na felicidade da união entre você e o seu namorado. Mas é que isso não cabe em mim agora. Sabe sapato apertado? Então, descalcei. Por mais contraditório que possa parecer aos leigos, eu prezo pela fidelidade. E é justamente por defendê-la até a morte que prefiro, por hora, deixá-la repousando na estante. É como aquela roupa bonita, que você só usa em ocasiões especiais porque tem dó de gastar. Pelas esquinas da vida, não encontrei ninguém com quem gastar a minha fidelidade. Se, de acordo com a sabedoria popular, todo mundo foi, é ou será traído um dia, prefiro não fazer parte das estatísticas – ou melhor, prefiro não colocar mais um infeliz no cabide dessa estatística. Até porque, já entrei pro time dos traídos.

Dói, mas passa. E fortalece. Ah, e como. Afinal, o que é o chifre de um veado senão sua arma de defesa – muitas vezes inútil – contra a predação de um leão? Durante as primeiras semanas, o chifre vira estilo de vida. Você internaliza o chifre, chora o chifre, vive o chifre. Chora pelos cantos ao som de Tony Braxton, se identifica com o Bentinho de Machado de Assis, vê “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” em todas as fotos que registram o que um dia foi felicidade genuína, duvida até de que dois e dois são quatro. Mas levanta. E quando se levanta, tem dois metros de altura: 1,60 do corpinho que Deus lhe deu, 15 centímetros de salto e 25 centímetros de chifre. Aprende da maneira mais dolorosa que o clichezinho que diz que levam-se anos para construir a confiança e segundos para destruí-la é verdadeiríssimo.

E aí, para todo casal cabe a discussão sobre o que é fidelidade. Se você é o meu parceiro, a única coisa que espero é que fidelidade seja para você o mesmo que é para mim. Porque fidelidade é um acordo. Prometo amá-lo e respeitá-lo por todos os dias de nossas vidas, desde que você também prometa sem fazer figuinhas pelas costas. Ou então não vou cobrar que você coma só a minha boceta de ouro pelo resto dos nossos dias, desde que eu possa cavalgar em outros paus que também me satisfaçam. Preto no branco, acordo selado, contrato assinado – sem cláusulas adicionais, sem entrelinhas, sem margens a interpretações. Se estamos jogando, as regras valem para mim e para você. Porque trair e bancar o espertalhão pode até parecer vantajoso, mas você claramente corre dois riscos. O primeiro é de se arrepender amargamente e ter que conviver com os fardos da sua consciência dia após dia. E o segundo? Bom, deixo que o cornólogo Falcão fale por mim: “você passa a noite fora, e quem é que garante que o Ricardão não come a sua comida e dorme tranquilo no seu colchão?”

Por: Bruna Grotti (jornalista )

Tá com MEDO, por que veio?

O receio de se entregar não fere só a relação. Atrasa a vida sexual e afetiva.
E AÍ, VAI AMARELAR?

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Saíamos juntos havia uns meses. Sexo bom, cerveja e risadas. Dormir de conchinha, conversas sobre a vida e, no dia seguinte, cada um pro seu lado. Sinceramente, eu não pensava em namoro – namoro, com todo o peso que o nome tem. Mas se conquistei a intimidade com alguém interessante, com o humor parecido com o meu, que me satisfazia na cama, era amigo, educado e gentil, tudo tão gostosinho, pra quê ficar caçando na rua?

Notei então o sumiço dele. Não atendia os meus telefonemas, não respondia as minhas mensagens. Muito estranho. Até que um dia, no aniversário de um amigo em comum, ele surge, com uma loira sem graça ao lado. Sem graça mesmo, picolé de chuchu, não é dor de cotovelo. Soube então que era a namorada dele havia dois meses, uma alemã que controlava sua bebida, as partidas de futebol e não gostava de seus amigos.

“O que é isso, companheiro? ”
Foi tudo o que me veio à mente naquele momento.

O climão era evidente, o cara estava sem ambiente, tentando fazer a ponte entre ela e seus amigos, sem sucesso. Sentada à mesa, a menina não conversava com ninguém e pedia para ir embora enquanto todos – eu inclusive, como sempre – papeavam animadamente.

O relato dos amigos confirmava a minha primeira impressão: “Ela não tem nada a ver com ele, é uma chata que não faz o mínimo esforço para se entrosar ”. Eu havia sido trocada por um maço de brócolis.

Meses depois, encontrei-o, sozinho, para ouvir a ladainha: “Acho que não fui legal contigo, eu não estava preparado. Você é uma mulher sensacional, nunca te esqueci”.

Tarde demais. Além de me trocar por um ser inexpressivo, a pior sensação é a de abandono, a de que você é tão insignificante que nem uma satisfação mereceu.

“Não quero mais”, “Quero focar no meu trabalho”, “Conheci outra pessoa”, “Desencanei”, “Você tem bafo”. QUALQUER explicação, uma única frase, mesmo que mentirosa, serviria para eu respeitar a decisão dele e sair fora, mantendo a amizade e lembrando com carinho tudo o que vivemos. Mas tal atitude – ou a falta dela – só fez me afastar, não deixando nenhuma brecha para uma eventual noitada flashback, quem sabe.

A ESTRUTURA, CARO…
Esse é apenas um relato de outros similares que me ocorreram. E minhas amigas não me deixam mentir: toda mulher tem um desses para contar, e é engraçado observar que, salvo muito poucas exceções, a covardia masculina se repete.

Ailton Amélio, professor do Instituto de Psicologia da USP e autor do livro Relacionamento Amoroso (PubliFolha, 304 págs.) dá uma luz: “Tem gente que não tem estrutura para assumir compromisso com parceiro de personalidade igual ou mais forte, daí prefere alguém a quem pode dominar, sobrepor sua personalidade, influenciar”.

COVARDIA ? PREGUIÇA?
Em uma quinta-feira a noite – o Santos tocava 8×0 no Bolívar – recorro ao jornalista Xico Sá, cronista das vicissitudes masculinas, para aliviar minha dúvida: “A fuga e a preguiça de vínculo com qualquer história são características do macho contemporâneo”, disparou.

Não estamos aqui falando de uma relação eterna, mas de experimentar um “plus a mais”, sem correr quando tudo está ficando muito bom.

“O homem se ilude com a solteirice, acha que o barato é catar várias. A grande covardia é sequer experimentar. Tenho amigos de 40 e poucos anos que nunca tiveram a experiência de uma relação minimamente duradoura”, explana Xico.

É disso que estou falando.

O que não me conforma é o fato de os caras acharem que toda mulher, necessariamente, quer namorar, “encoleirar”, submeter o homem.

“Só de pensar em estabelecer uma relação, eles acham que estão condenados, como se toda mulher quisesse casar. As mulheres estão cada vez mais parecidas com a gente, também querem curtir, só que deixam a coisa acontecer. É uma frouxidão sem explicação!”, diz Xico.

Estar com alguém é um exercício de autoconhecimento, de troca, uma experiência para reforçar a autoestima e exercitar o equilíbrio. E leva a transar melhor, claro, já que é fato: homem bom de cama é o que já teve namorada. Porque só com intimidade se conhece as peculiaridades comuns à maioria das mulheres.

“Quem vive na clandestinidade nunca vai saber o que é sexo de verdade. A grande pornografia está na intimidade. Quando a mulher está envolvida, ela é capaz de tudo para lhe dar o maior dos prazeres. E muitos homens desperdiçam isso!”, arremata o cronista.

Há os que têm medo de sofrer. Traumatizados por relacionamentos anteriores, começam a dar desculpas assim que a garota propõe o terceiro encontro, em média. “Estar junto de alguém é negociar a todo momento. E, claro, passar pelo ciúme, medo, abdicação, desgaste e tudo o que um relacionamento a dois pode acarretar. Tem gente que já foi sufocada, já abriu mão de tanta coisa, que não quer passar por isso de novo. Assim, prefere as relações sem compromisso”, explica Amélio.

Como já dizia Vinícius, o amor só é bom se doer. O sofrimento faz parte da vida. Sofrer por sofrer, você também vai sofrer sozinho numa noite gelada, ou na falta de alguém que compartilhe histórias suas de anos atrás. Dormir de conchinha, ter piadas entre si, receber uma massagem naquele ponto específico das costas são recompensas que fazem uma relação mais densa valer a pena.

COMO ARARAS-AZUIS
Darwin que me perdoe, mas todo mundo sabe que a ideia do sexo para a proliferação entre as espécies caiu entre nós faz tempo. Há milênios o ser humano pratica descompromissadamente o sagrado rala e rola, que, além de nos proporcionar o mais arrebatador dos prazeres, também é praticado pelo simples fato de sermos animais gregários: tal como as araras-azuis e os coalas, nascemos para viver a dois. Assim, a formação de casais é universal e inerente à condição humana: não existe sociedade que não tenha sido construída na noção da existência de pares.

Sendo assim, nem eu nem você seremos felizes se fugirmos completamente disso. Eu, por exemplo, já tive a plena certeza de que seria um ser sozinho neste mundo, tendo companheiros esporádicos ao longo da vida. O coração livre não sofre, pensava. A resolução veio de não querer repetir um relacionamento besta, que, embora me trouxesse muito carinho e troca, não me fazia perder os sentidos.

Ainda assim, hoje avalio e vejo o quanto valeu a pena, sobretudo porque me preparou para o relacionamento estável e completo que tenho hoje. Fui lapidada em questões como ceder, compartilhar, cuidar, amar. E se fundamental é mesmo o amor, a fila do banco, a praia, as festinhas e os amigos dos amigos estão aí para jogo.

Agarre-se ao maravilhoso subterfúgio de nossa sociedade moderna – que nos permite experimentar e largar – para justamente aprofundar mais as suas relações.

FORA DO EIXO? YESSS…
Foi numa dessas que eu – independente, escolada e resolvida – me joguei nas graças de um gataço barbudo oito anos mais novo. Desarmada, só fui perceber que não nos desgrudávamos desde o dia em que nos conhecemos quando decidimos morar juntos, dois meses depois. Hoje, ao sentir meu coala macho me segurando, balbuciando juras de amor já caindo no sono, reconheço o quão defensivas e sem sentido eram minhas palavras. E mesmo morrendo de medo – de quebrar a cara, de não dar certo, de me machucar (oito anos mais novo, lembra?) –, sentir-se amada
é a melhor coisa do mundo.

A postura na defensiva é compreensível. Não raras vezes apostamos alto em sentimentos que podem ser turvos e imprecisos. Mas não dá para fazer como no filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e apagar tudo o que você construiu da pessoa que já não quer mais. A vivência dessas experiências precisa ser encarada de outra forma – e não é fugindo de relacionamentos que resolvemos nossas inseguranças. Uma hora encontramos a tampa que fecha a nossa panela.

E foi aí que entendi que o picolé de chuchu tinha algo que eu simplesmente não podia oferecer! O cara não se apaixonou por mim e só não soube como me dizer. Ponto.

O filósofo francês Gilles Deleuze disse uma vez que você só se apaixona por alguém quando capta uma fração de sua loucura. “E todos nós somos meio dementes. Fico feliz em constatar que o ponto de demência de alguém seja a fonte de seu charme”, declarou.

Há quanto tempo você não se apaixona?

Pois mesmo que isso mexa com seu mundo, tire você do eixo, traga sentimentos difíceis como medo, ciúme, obsessão (eu tenho todos eles), não perca a oportunidade. Só aprendendo a lidar com isso seremos seres completos.

Fonte: Men’s Health